domingo, 4 de outubro de 2009

O POETA AIENADO

O POETA ALIENADO

Por
Wellington Souza

Tudo o que eu quero ainda não descobri. Sei que quero, pois todos querem tudo, então, de certo, também hei de querer coisas e coisas – mas elas se mantêm encobertas.
Há a ânsia em ver o mundo se abrir como uma mexerica ante a força bruta dos dedos que perfuram da crosta até o núcleo e, alavancando a divide em duas para o bel-prazer da glândulas degustivas.. .
queria conhecer meus vícios meus prazeres e minhas fraquezas cometer meus pecados de gula e luxúria – as ganâncias a eu tenho direito e acredito fazer jus.
Mas, como não parece ainda ter chegado a minha hora, passo a vida a observar, com certa estranheza, acrescento, como as pessoas agem por impulso e reagem a estímulos, sem entender lá muita coisa...

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